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Tire todas as suas dúvidas

O que é um atendimento médico humanizado?

O atendimento médico humanizado, mais do que um termo utilizado pelo Ministério da Saúde, é uma prática médica que coloca o indivíduo na sua totalidade em primeiro lugar. Ou seja, prioriza o ser humano à doença ou queixa apresentada.

Portanto, a prática do atendimento médico humanizado vai muito além de tratar a doença. Ela engloba entender e atender o paciente como um todo, em vários aspectos de sua vida, e não só focar na doença.  Isso quer dizer que serão realizadas práticas que visam o bem-estar geral, investindo na saúde e prevenção das doenças.

O que é “médica consultora da saúde”?

A médica consultora da saúde é uma profissional que se coloca à disposição para apoiar os pacientes em várias frentes relacionadas à saúde e ao bem-estar. Uma vez conhecendo as dificuldades, deficiências e necessidades dos seus pacientes, a médica consultora da saúde vai fazer as recomendações necessárias para a prevenção e manutenção da saudabilidade, tais como recomendação de outros profissionais da saúde, instituições confiáveis, orientações de práticas saudáveis etc.

Como tratar o paciente de forma integrativa?

A palavra integrativa refere-se à integração dos diversos aspectos da saúde de um indivíduo. Tendo isso em vista, o tratamento do paciente de forma integral indica tratar o todo, que nesse caso, significa dizer tratar o paciente e suas interações com o mundo para investigar possíveis causas da doença e assim buscar os ajustes necessários para seu tratamento.

O tratamento integrativo se baseia apenas em remédios naturais?

Não. O tratamento integrativo se baseia em ajustar o comportamento do paciente perante o mundo e pode incluir medicamentos e/ou remédios naturais cientificamente comprovados.

No momento da consulta o médico poderá indicar qual o melhor caminho a ser adotado na busca da cura ou redução das queixas apresentadas.

Como o Mindfulness pode ajudar nas doenças neurológicas?

Mindfulness significa atenção plena, que é uma prática de estar o mais consciente possível no momento presente, focando a atenção em cada movimento, situação e respiração.

Já existem estudos que comprovam que pacientes acometidos de doenças neurológicas que praticam o mindfulness obtêm benefícios superiores no efeito do uso de medicamentos aos que não praticam. Além disso, há melhora da cognição, das atividades do dia a dia e bem-estar geral.

Portanto, adotar o mindfulness se torna uma das poderosas ferramentas para minimizar as queixas das doenças neurológicas.

O que engloba a prática médica de neurologia?

A neurologia é a especialidade médica que se dedica ao estudo e tratamento das doenças que atingem o sistema nervoso central e periférico. Portanto, qualquer doença que afete o cérebro, a medula espinhal, os nervos e/ou músculos são chamados de doenças neurológicas.

Quais são as doenças neurológicas mais comuns?

Atualmente, são mais de 600 distúrbios diferentes detectados identificados como doenças neurológicas. São distúrbios que podem afetar tanto a capacidade motora (fala, movimentos e até a respiração) quanto a cognitiva (memória, aprendizado e vida social).

Independente do distúrbio, sabe-se que quanto antes diagnosticado e tratado, melhor é o prognóstico e qualidade de vida do paciente.

Apesar do grande número diferente desses distúrbios,  pode-se destacar as principais incidências na população em geral: Enxaqueca, Doença de Parkinson, Doença de Alzheimer, AVC (acidente vascular cerebral) e Convulsão.

Quando procurar um neurologista?

Uma vez que a neurologia é uma disciplina médica dedicada ao diagnóstico de doenças do sistema nervoso central e periférico, qualquer sintoma nos nervos e/ou músculos merece atenção para decisão de busca de um neurologista.

Alguns sintomas que merecem atenção: dores de cabeça, desmaios, tremores, problemas de memória, distúrbios do sono, rigidez muscular, fraqueza muscular, dormência ou formigamento, confusão mental, depressão e ansiedade.

O que é um tratamento multidisciplinar?

Um tratamento multidisciplinar pressupõe a combinação de profissionais de diferentes especialidades médicas, com qualificações e experiências que se complementam, para que, ao se unirem, garantam um tratamento completo e sistêmico para os pacientes.

Dor de cabeça pode ser sinal de doença neurológica?

A cefaleia (dor de cabeça) pode ser sinal de várias enfermidades como por exemplo, uma simples gripe, sinusite ou mesmo problemas na visão.

Quando ela é acompanhada de outros sinais neurológicos como perda de força, alteração de fala, alteração visual, convulsões etc. existe a possibilidade de ser uma doença neurológica mais grave

No entanto, as causas mais comuns de cefaleia são as primárias, mais conhecidas como enxaqueca e cefaleia tensional, que também merecem avaliação e acompanhamento do neurologista quando tornam-se muito frequentes ou muito intensas, impactando a qualidade de vida.

Em ambos os casos, um médico poderá diagnosticar e tratar as causas da cefaleia (dor de cabeça).

Quando a dor deve ser levada a sério?

A dor em si é sinal de que algo no seu organismo não está funcionando bem. Mas vale considerar que pode ser uma causa simples e facilmente contornada com ajustes de comportamento, alimentação ou até mesmo medicamentos.

Porém algumas dores podem indicar problemas mais sérios e que merecem intervenção imediata. Ao visitar o seu médico de confiança, é importante informar sobre as características da dor, tais como, quando começou a dor, quanto tempo ela persiste, se inicia em algum horário específico, se é provocada por algum movimento do corpo, se pode estar relacionado a algum alimento, localização da dor, história de dores na família, entre outros.

Com essas informações, o seu médico estará mais apto a te apoiar no diagnóstico e indicar o tratamento adequado para o caso.

Qual a diferença de dor aguda e dor crônica?

A palavra “aguda” significa intensa, afiada. E, no que se refere à dor, pode ser entendida da mesma forma. Uma dor aguda é aquela dor que tem uma intensidade forte, repentina e não contínua, que significa um alerta de lesão no seu corpo. Em termos de tempo, ela é considerada aguda se está presente por até 3 meses.

Algumas dores agudas: crise renal (pedra nos rins), colisão física do corpo em algum objeto, dor muscular por estiramento, dor no peito por um ataque cardíaco, dentre outras.

Já quando uma dor persiste por mais de 3 meses, ela pode ser considerada crônica. É uma dor contínua, que pode ir e vir constantemente com alternância de intensidade.

Algumas vezes a dor é sinal de alguma doença específica ou ela própria ser a doença. Há casos em que as dores crônicas exigem inclusive, tratamento multidisciplinar, incluindo por exemplo, psicólogos, fisioterapeutas e terapeuta ocupacional, a fim de promover qualidade de vida  minimizando as dores crônicas.

Algumas dores crônicas: enxaqueca, radiculopatias por hérnias de disco lombar ou cervical, fibromialgia, neuropatias periféricas, sequelas de AVC ou esclerose múltipla, dentre outras.

Quais são as doenças neuromusculares?

As doenças neuromusculares são enfermidades que afetam os componentes do sistema nervoso periférico, responsável por conduzir as informações de movimento e sensibilidade através da medula espinhal, dos nervos e músculos.

Elas podem ser hereditárias ou adquiridas e geralmente possuem caráter progressivo. São doenças em geral com diagnóstico e tratamento complexos e tendem a avançar ao longo do tempo. Elas merecem avaliação e acompanhamento com neurologista especializado em doenças neuromusculares.

As doenças neuromusculares podem surgir em qualquer idade de vida independente do sexo. Embora tenham a tendência de incapacitar fisicamente o paciente, não afetam a cognição e aptidões intelectuais.

Um atendimento multidisciplinar é fundamental para minimizar os impactos físicos das doenças e permitir a manutenção da qualidade de vida do paciente.

Algumas doenças neuromusculares:

  • Doenças do neurônio motor, como exemplo a Esclerose Lateral Amiotrófica

  • Radiculopatias

  • Plexopatias

  • Ganglionopatias

  • Neuropatias periféricas

  • Miastenia gravis 

  • Miopatias

  Existe tratamento para doenças neuromusculares?

Sim, existe tratamento! Embora algumas doenças que não tenham cura definitiva, as doenças neuromusculares são tratadas visando a manutenção da independência e qualidade de vida do paciente.

Uma equipe composta por médicos de várias especialidades é capaz de tratar o paciente de forma integrada, garantindo minimizar os impactos físicos e psicológicos que as doenças neuromusculares provocam.

O que são doenças neurodegenerativas?

As doenças neurodegenerativas são compostas por várias doenças que afetam o sistema nervoso. A principal característica das doenças dessa natureza é degenerar e/ou matar progressivamente os neurônios, incapacitando o paciente nas suas diversas habilidades físicas e mentais.

Alguns exemplos de doenças neurodegenerativas:

  • Doença de Alzheimer.

  • Doença de Parkinson.

  • Esclerose Múltipla.

  • Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA).

  • Doença de Huntington.

 O que é neuropatia?

A neuropatia é a doença que afeta os nervos periféricos do corpo que são responsáveis tanto pela parte de sensibilidade quanto nossa motricidade (movimentos).

Os sintomas da neuropatia dependem de qual do nervo foi afetado, podendo incluir formigamento, extrema sensibilidade, intolerância ao calor, fraqueza muscular, cãibra, paralisia e dores agudas.

O que é Neuropatia diabética?

A neuropatia é a doença que afeta os nervos periféricos do corpo. E, a neuropatia diabética geralmente está atrelada aos pacientes diabéticos que não controlam regularmente as altas taxas de glicose no sangue causando danos nos nervos periféricos.

Ela é considerada uma das principais complicações da diabetes, caracterizada pela degeneração progressiva dos nervos, provocando redução da sensibilidade ou aparecimento de dor em várias partes do corpo, sendo mais comum nas extremidades como as mãos ou os pés.

O que é Polineuropatia Inflamatória Desmielinizante Crônica (CIDP ou PIDC) ?

A polineuropatia inflamatória desmielinizante crônica é uma doença autoimune, caracterizada pela presença de fraqueza simétrica dos músculos proximais e distais e pela progressão contínua > 2 meses.

Os sintomas podem surgir de forma lenta e contínua ou em pioras agudas, tornando o quadro mais grave no decorrer do tempo.

Uma das diferenças importantes entre a PIDC com a Sindrome de Guillain-Barre está principalmente na progressão da doença. A PIDC é progressiva e a Sindrome de Guillain-Barre é autolimitada.

O que é neuropatia tóxica?

A neuropatia é a doença que afeta os nervos periféricos do corpo. E, a neuropatia tóxica está atrelada ao contato do paciente com agentes químicos, de uso industrial e agrícola, metais pesados, e os fármacos, principalmente quimioterápicos.

Como é a doença de Charcot-Marie-Tooth?

A doença de Charcot-Marie-Tooth (CMT) é um grupo de neuropatias periféricas de transmissão hereditária. Mesmo sendo uma doença rara, é a mais comum entre as doenças neuropáticas.

Em geral, afeta as extremidades dos membros inferiores, causando perda de sensibilidade, deformidades e perda de massa muscular.

Os sintomas nem sempre atingem todas as pessoas acometidas dessa neuropatia. Há variação deles desde os assintomáticos até os que manifestam severamente os sintomas.

O que é polimiosite?

A polimiosite é uma doença rara, crônica e autoimune que tem como característica a inflamação progressiva dos músculos, causando dor, fraqueza e dificuldade de realizar movimentos.

É uma doença que possui baixa incidência na população (a incidência anual é de aproximadamente 0,41 a 0,75 por 100.000 pessoas), com predominância em mulheres. Afeta principalmente os adultos, sendo rara sua ocorrência em crianças.

O que é ELA (Escolerose Lateral Amiotrófica)?

A Esclerose Lateral Amiotrófica é uma doença que causa a morte dos neurônios que controlam os músculos voluntários, ou seja, que respondem ao comando voluntário das pessoas, levando a uma paralisia progressiva que acaba impedindo atividades simples como andar, mastigar, falar e/ou respirar.

O que é miastenia gravis ?

A miastenia gravis é uma doença que afeta a comunicação entre os nervos e a musculatura, provocando fraqueza muscular progressiva. Ela pode ser autoimune ou congênita.

Na autoimune, a resposta imunológica se volta contra os componentes da placa motora responsável pela transmissão do estímulo nervoso que faz o músculo contrair. Na congênita, os anticorpos produzidos pela mãe passam pela placenta e atingem o feto.

Os pacientes acometidos por essa doença apresentam fraqueza nos músculos dos braços e das pernas, fadiga extrema, pálpebras caídas, visão dupla, dificuldade para falar, mastigar e engolir.

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